segunda-feira, 28 de junho de 2010

                                   Heiiia :)
Desculpem a demora a postar, mas infelizmente o tempo não tem sido muito. Finalmente estou de férias e parto já amanhã para Lisboa e depois sabe Deus. Isto quer dizer que possivelmente estarei ausente do Blog, mas prometo escrever enquanto lá estiver, para depois cá postar quando houver oportunidade. Espero que fiquem com quantas saudades quantas as que eu vou ter. De certo passerei as minhas férias alfacitas entre muito descanso, fogão e Colombo, bem, pelo menos era isso que eu queria, mas com um pouco de muita praia pelo meio, vá invejem-se =P É bem merecido o descanso, foi um ano lectivo do caraças,  peço desculpa pela expressão. Espero que os novos ares e os 36 graus que se fazem sentir no Cacém tragam-me inspiração para escrever mais vezes e muitas saudades para quando chegar matá-las a todas.

                                                                                                                   "Ê na quéreeeeeee " =b  
                
                                                                                                                                                   XOXO

sábado, 12 de junho de 2010

Para começar, o objectivo deste Blog é inspirar a entrada na cozinha com muito entusiasmo e confiança! Através deste princípio, estou construindo um reportório de receitas simples, deliciosas e animadas. Também tentarei evitar a terminologia culinária e todos os processos complicados e demorados cujo resultado final não os justifica. Assim sendo, fica aqui uma inspiraçãozinha a todos aqueles que quiserem colaborar/ participar no novo nome do meu Blog. Até já!
Quando este blog nasceu tinha a sensação de que escrevia para o além, apetecia-me mesmo perguntar: “Está aí alguém?” Hoje estou certa que diariamente muitas pessoas por cá passam. Outro dia, enquanto debatia ideias com algumas colegas puseram-me a seguinte questão: “Porque não lá põem receitas? Assim quando formos para a universidade, vamos já ver o que fazer para o jantar, é que cheira-me que de outro modo só vou comer cereais”. Realmente, já me tinha passado a ideia pela cabeça, ou algo semelhante. Sendo assim, penso que irei, para principiar, mudar o nome ao Blog, dar-lhe uma nova cara, que vos parece? Estou aberta a sugestões. Aliás… porque não fazemos um género de concurso? Fico à espera das vossas ideias :)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Olhares.pt
Hoje quero-vos mesmo falar é do meu amor pela cozinha, pelo fogão, pela colher de pau, pelos tachos e panelas. É um amor por quem muito se admiram. Gostava tanto, mas tanto, ser Chef. Quem sabe um dia…


Mas queridos leitores, o que quero igualmente dizer-vos é que cozinhar não é para qualquer mãozinha. Talvez o seja, mas não com tanto requinte e paladar. Só se cozinha bem, quando se cozinha com amor – é esta a minha filosofia.

Os especialistas dizem que no amor tudo é uma questão de “química” e, eu, afirmo que com os alimentos também assim é! Quando começamos a misturar os vários ingredientes que escolhemos para preparar um prato, inicia-se de imediato uma reacção “química”, que é a grande responsável pelo seu resultado final. Esta reacção poderá naturalmente resultar melhor ou pior, dependendo dos ingredientes que escolheu para misturar e, principalmente, da forma como o fez. O processo inicia-se no preciso momento em que começa a pensar no prato que vai cozinhar, cresce, no momento em que vai escolher os ingredientes e, fica enorme, no momento em que o cozinha. Se teve muita vontade, muito gosto e muito envolvimento, ou seja, muito amor naquilo que fez, o resultado é, de certeza, o melhor!

O povo oriental dá imensa importância a este fenómeno e inclusive costuma dizer que “com grande facilidade uma mulher mata o marido, basta cozinhar com raiva”. Em contrapartida, o velho ditado português diz que “ os homens ‘conquistam-se’ pelo estômago”

E esse acto de amor é perceptível na cozinha e na sua mesa. Quem não tem na memória aqueles sabores, aromas e “petiscos” da nossa infância, que nos deliciam sempre que nos lembramos deles? O bolo de chocolate da avó, o arroz da madrinha…. Oh! E aquele bacalhau no forno da mãe, que não evita, ainda hoje, o comentário por vezes desagradável: “ah! Mas o bacalhau da minha mãe é muito melhor!”

E porque era melhor? Porque era feito com muito amor, aquele amor que começava logo na escolha do prato a confeccionar, na procura dos alimentos a utilizar, e por aí adiante. Hoje, a famosa falta de tempo e ainda a mais famosa “globalização” , fez-nos perder, na maior parte dos casos, esse amor e esse cuidado, na procura, na escolha e na confecção dos produtos.

Este sentimento estende-se igualmente à restauração. Espero que numa futura qualidade de Chef, terei de afirmar isto. Até porque, qualquer consumidor, mesmo o mais desatento, pode confirmá-lo. Sente sempre a diferença entre um cozinheiro que o é por opção de vida e um cozinheiro que o é por acaso. O segundo age mecanicamente. O primeiro, por sua vez, resolveu fazer da cozinha a sua arte e, por isso, não tem “segredos” nem receitas secretas, mas sim, uma enorme confiança em si e no seu trabalho e, mesmo enquanto profissional, cozinha sempre com muito amor!

E tenho de vos confessar uma coisa: é enorme o prazer que sinto quanto tenho hipótese de cozinhar para os amigos e para as pessoas de quem mais gosto. Isto porque, a seguir, sento me com eles a mesa e, enquanto eles saboreiam as minhas iguarias, eu saboreio-as duplamente: primeiro com as reacções deles, as suas emoções, os seus comentários e o seu agradecimento pelo prazer qe estou a proporcionar-lhes – e, quantas vezes, ao dizerem-no, me soam quase como “declarações de amor” - ; e, segundo, naturalmente, porque também me delicio com as minhas próprias confecções.

A arte de cozinhar depende de vários factores e de muita aprendizagem, que por vezes é até empírica, mas há um “ingrediente” que não pode faltar: O AMOR PELA ARTE DE COZINHAR!

Renascer.

Começo novamente a dar vida a este blog com a tão conhecida saudação pelos Mensageiros:


Aiiiiiiii gentxiiiiiiii :D

Estou de volta e vim para ficar, bem, pelos menos vou tentar. O primeiro objectivo quando criei este blog foi não perder/ esquecer a passe e visto que o cumpri, dois anos depois ele continuar vivo, bem, umas vezes mais do que outras. Vamos pensar, caros leitores, que o meu blog sofreu um coma cerebral e que esteve durante uns tempos em estado vegetativo e após bastantas ponderações de que se lhe iria (ou não) aplicar-lhe a eutanásia ( ahhh! Estas fantásticas aulas de A.P. estão a dar os seus frutos) dei lhe a oportunidade de viver, de se agarrar à vida.

Estou convicta que desta vez, a minha meia dúzia de leitores sofrerá um momento, o meu anjinho-de-guarda tem me dito que sim. Por falar em anjos-da-guarda! O meu anda a sussurrar há uns dias que deveria escrever sobre uma das minhas maiores paixões. Paixão não, amor, paixão dá e passa, amor permanece. É um amor que tenho já desde muito pequena, é um amor quase genético. Um amor que quando estou mais em baixo me dá ânimo, que faz o meu coração fervilhar. Dá-me asas para voar, para criar, inovar, ser diferente naquilo que faço. Deixa-me ser livre , o céu é o limite. Quando estou com sentimentos menos nobres, mais furiosa, deixa-me descarregar a minha angústia e serve-me de ombro amigo. Por vezes não se encontra da melhor maneira, mas lá com uns jeitinhos, fica novamente maravilhoso, como se nada tivesse acontecido e o nosso amor renasce. Falo-vos, para aqueles mais distraídos, nada mais, nada menos, do que cozinhar! (Sem menos desprezar o meu outro grande amor (es) =P )

É algo quase genético, a minha bisavó materna era cozinheira, era a melhor coisa que sabia fazer, inclusive, quando Óscar Carmona veio à Terceira ela própria cozinhou para ele. O meu pai cozinha muitíssimo bem e a minha avó materna ainda melhor. Mas como todas as famílias de patinhos, há sempre um patinho feito e neste caso, será a minha mãe, Dona Benvinda. Mas a ela devo este meu amor, pois se ela não gostasse de cozinhar talvez hoje ainda não tivesse descoberto o quanto tenho o nariz apurado para os condimentos. Com a minha avó, aprendi a maior parte do que sei hoje. Bem me lembro de bem pequenina, querer mexer a sopa, lavar alface e fazer massas. Ahh massas! Outra das minhas grandes paixões, devia ter por volta de 7 anos, ou talvez menos, quando comecei a cozinhá-las. Mas isto é algo para outro tópico de conversa.

Mas bem , hoje penso que ficamos por aqui, espero vir a cumprir aquilo que tenho em mente e que satisfaça todos aqueles que se dão ao trabalho de por cá aparecer :)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Cheira-me a tempos de mudança neste blog. Digo eu.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nunca se sabe que o melhor dia da nossa vida vai ser o melhor.

Os dias que julgamos que irão ser os melhores, nunca são tão importantes como idealizamos. São os dias vulgares, aqueles que começam por serem normais. Esses são os dias que acabam por serem os melhores. Nunca sabemos que o melhor dia da nossa vida é o melhor dia, só quando este tem lugar, não o reconhecemos. Só quando vai a meio. O dia em que nos comprometos com algo ou com alguém...O dia em que o nosso coração é destroçado...O dia em que conhecemos a nossa alma gémea...O dia em que percebemos que o tempo não chega...porque queremos viver para sempre.

Esses são os melhores dias. Os dias perfeitos.