sexta-feira, 4 de junho de 2010

Renascer.

Começo novamente a dar vida a este blog com a tão conhecida saudação pelos Mensageiros:


Aiiiiiiii gentxiiiiiiii :D

Estou de volta e vim para ficar, bem, pelos menos vou tentar. O primeiro objectivo quando criei este blog foi não perder/ esquecer a passe e visto que o cumpri, dois anos depois ele continuar vivo, bem, umas vezes mais do que outras. Vamos pensar, caros leitores, que o meu blog sofreu um coma cerebral e que esteve durante uns tempos em estado vegetativo e após bastantas ponderações de que se lhe iria (ou não) aplicar-lhe a eutanásia ( ahhh! Estas fantásticas aulas de A.P. estão a dar os seus frutos) dei lhe a oportunidade de viver, de se agarrar à vida.

Estou convicta que desta vez, a minha meia dúzia de leitores sofrerá um momento, o meu anjinho-de-guarda tem me dito que sim. Por falar em anjos-da-guarda! O meu anda a sussurrar há uns dias que deveria escrever sobre uma das minhas maiores paixões. Paixão não, amor, paixão dá e passa, amor permanece. É um amor que tenho já desde muito pequena, é um amor quase genético. Um amor que quando estou mais em baixo me dá ânimo, que faz o meu coração fervilhar. Dá-me asas para voar, para criar, inovar, ser diferente naquilo que faço. Deixa-me ser livre , o céu é o limite. Quando estou com sentimentos menos nobres, mais furiosa, deixa-me descarregar a minha angústia e serve-me de ombro amigo. Por vezes não se encontra da melhor maneira, mas lá com uns jeitinhos, fica novamente maravilhoso, como se nada tivesse acontecido e o nosso amor renasce. Falo-vos, para aqueles mais distraídos, nada mais, nada menos, do que cozinhar! (Sem menos desprezar o meu outro grande amor (es) =P )

É algo quase genético, a minha bisavó materna era cozinheira, era a melhor coisa que sabia fazer, inclusive, quando Óscar Carmona veio à Terceira ela própria cozinhou para ele. O meu pai cozinha muitíssimo bem e a minha avó materna ainda melhor. Mas como todas as famílias de patinhos, há sempre um patinho feito e neste caso, será a minha mãe, Dona Benvinda. Mas a ela devo este meu amor, pois se ela não gostasse de cozinhar talvez hoje ainda não tivesse descoberto o quanto tenho o nariz apurado para os condimentos. Com a minha avó, aprendi a maior parte do que sei hoje. Bem me lembro de bem pequenina, querer mexer a sopa, lavar alface e fazer massas. Ahh massas! Outra das minhas grandes paixões, devia ter por volta de 7 anos, ou talvez menos, quando comecei a cozinhá-las. Mas isto é algo para outro tópico de conversa.

Mas bem , hoje penso que ficamos por aqui, espero vir a cumprir aquilo que tenho em mente e que satisfaça todos aqueles que se dão ao trabalho de por cá aparecer :)

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